sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Final de Ano é hora de...

Se atualizar... É isso mesmo, os jornalistas em construção podem aproveitar o tempo para ler livros, assistir a documentários, etc. Preparamos uma lista de diversões para os futuros jornalistas.

Livros

Para ler um bom livro, você não precisa ir até a biblioteca ou comprar o livro mais caro. Já existem muitos bons livros disponíveis na internet para download. 

Para entender as mídias sociais:


40 dias para salvar seu blog:

Mas, se você prefere o velho e bom livro impresso, pode correr até a biblioteca e procurar por esses títulos:


Manual de radiojornalismo (2002) – Embora o título seja bem específico seus autores – Heródoto Barbeiro e Paulo Rodolfo de Lima –, ambos experientes jornalistas da rádio CBN, trazem um guia essencial de termos para quem atua nas mais diversas áreas do jornalismo, de economia a esportes. Interessante para consulta, principalmente para estreantes que precisam de socorro em novas editorias. Envolve uma leitura com linguagem simples e eficaz.

            
A sangue frio (1959) – Considerado o primeiro grande livro-reportagem do século XX, A sangue frio resgata o assassinato de uma família em uma cidade isolada do estado do  Kansas, nos EUA. É um dos maiores exemplos de como o jornalismo pode mergulhar 


Filmes e Documentários

No Youtube podemos encontrar documentários que valem a pena assistir.

O documentário "A história das coisas é um exemplo".

Outro documentário que também está disponível no Youtube, é: Os sete pecados capitais e o telejornalismo.
O curta fala sobre a relação entre os conceitos do telejornalismo e os pecados capitais. Vale muito a pena assistir!



E é lógico, você também pode correr até a locadora mais próxima e procurar um desses filmes:

Frost/Nixon (2008) é uma boa pedida para aqueles que buscam algo voltado para a política e entrevistas. O filme mostra o apresentador inglês David Frost em sua busca incansável por audiência. Para tentar atrair mais patrocinadores para seu programa ele marca uma entrevista com o ex-presidente americano Richard Nixon, em busca da verdade sobre o caso Watergate.
O filme se passa poucos anos após o incidente de Watergate em 1972, quando um grupo de republicanos, foi preso depois de arrombar e entrar no Comitê Democrático Nacional, no complexo de prédios Watergate, em Washington.
Depois de anos de investigação, o FBI revelou que os homens estavam a serviço dos Republicanos. Na época, o presidente Richard Nixon, um republicano, lutava pelo seu segundo mandato à frente da Casa Branca. Em 1974, Nixon renunciaria à presidência dos EUA, sem ter se considerado culpado ou envolvido no caso. Isso elevou as suspeitas de seu envolvimento com o caso.
Todos os Homens do Presidente (1976) também retrate a mesma época, porém do ponto de vista de um repórter investigativo que busca saber mais sobre o caso do arrombamento à sede do Partido Democrata. Considerado um dos melhores filmes de todos os tempos, ‘Todos os Homens do Presidente’ é uma aula de jornalismo investigativo.


Mas também não precisa passar as férias inteiras estudando, divirta-se também e aproveite o fim de ano!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Não exigência do diploma para jornalistas: Fim do Jornalista?


Em junho de 2009, o STF decidiu pela não obrigatoriedade do diploma de jornalimo.  Desde então, os jornalistas lutam para reaver seu direito.


A PEC 33/09, criada pelo deputado Antônio Carlos Valadares foi aprovada hoje, em primeiro turno pelo senado. Agora, a PEC deverá passar por uma segunda votação ainda no senado. Para ser lei, a PEC deve ser aprovada na Câmara dos Deputados, onde também irá passar por dois turnos de votação. 

Mas, para alguns jornalistas e estudantes de jornalismo não mudou muita coisa. Marcelo Batista é estudante do 6º período de jornalismo e, para ele, a decisao do STJ não influenciou na escolha pelo curso e no mercado de trabalho.






Vanessa Rayane e estudante do 2º período de jornalismo. Quando ela iniciou o curso o diploma já não era mais exigido.

"É mais importantes saber a ter o diploma de jornalismo"


O estudante de jornalismo, Marriel Liberato, não concorda com o STF sobre a não exigência do diploma. Para ele, a decisão é injusta com os profissionais da área.




"O curso ainda é importante para o exercício da profissão"

Estudantes de outros cursos também não concordam com a decisão do STF e apoiam a luta dos jornalistas. André Nascimento está no 2° período de engenharia elétrica e não concorda com não obrigatoriedade do diploma.

Os estudantes e jornalistas podem ajudar na aprovação da PEC. A Fenaj organizou um grande movimento a favor da obrigatoriedade do diploma. Um abaixo assinado online é uma das iniciativas. 
Clique no link abaixo para assinar:

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N8603


Acesse o site da Fenaj e entenda todo o processo de aprovação da PEC.


http://www.fenaj.org.br/



terça-feira, 1 de novembro de 2011

Conselho Federal de Jornalismo – Caso de censura ou de ética?


A ética no exercício da profissão de jornalista é um assunto muito polêmico. Sempre que algum jornalista “quebra” alguma regra da ética profissional, volta-se com a discussão da necessidade de um Conselho Federal de Jornalismo (CFJ). O primeiro projeto para criação do Conselho foi encaminhado ao Congresso Nacional em 1965. A proposta do CFJ é que seja um órgão para orientar, disciplinar e fiscalizar a profissão. Mas afinal, o que vai mudar na vida do jornalista com a criação do CFJ? Muitos jornalistas declaram oposição à criação do CFJ. Alguns alegam que o CFJ seria um órgão para censurar o exercício da profissão e que poderia interferir nos conteúdos apurados pelo jornalista. Outros já defendem que, a profissão jornalista tem grande relevância social e, por isso, é necessário um órgão para fiscalizar o cumprimento da legislação profissional. Para esses jornalistas, o CFJ traria benefícios aos profissionais do jornalismo. A Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) disponibilizou em seu site uma página sobre o CFJ com um histórico e algumas perguntas frequentes:

Qual a finalidade do Conselho?
Retirar do Estado a atribuição de expedir os registros profissionais, hoje sob a  responsabilidade  do  Ministério  do  Trabalho  (através  das  DRTs);  velar pela  aplicação do  código  de  ética;  colaborar  com  o  aperfeiçoamento  dos cursos  de  jornalismo;  normatizar  o  estágio.

O Conselho vai censurar a imprensa?
Não.  Ele  vai  cuidar  dos  registros  profissionais  (como  em qualquer conselho profissional) e da aplicação do Código de Ética dos jornalistas.

Mas precisa de um Conselho para cuidar do Código de Ética?
Sim, porque essa é a forma de torná-lo obrigatório para o exercício da profissão como em outras categorias (advogados/as, médicos/as, psicólogos/as etc).

Ao tornar o Código de Ética obrigatório, não se corre o risco de limitar o trabalho jornalístico?
Ao contrário. Hoje, o/a jornalista que não concorda com uma ordem de seu patrão ou chefe que fira a ética não tem a quem recorrer. O Conselho será uma proteção para o profissional ético e responsável.

Por que aparece tanta gente contra o Conselho na mídia?
Porque  a  mídia  está  fazendo  uma  manipulação  ao  dizer que:  é  um  assunto  do  interesse  do  Governo  (Não.  É  de interesse  da  sociedade  e  dos jornalistas);  que  significa  censura  e compromete  a  liberdade  de  imprensa  (é  justamente  o  contrário:  visa garantir  a  divulgação  do  contraditório  com  equilíbrio) e  que  vai  intimidar o  jornalista  (visa  garantir  um  jornalismo  responsável  e  de  boa  qualidade).


Em 2004, o ex-presidente Lula trouxe este assunto para as rodas de discussão novamente. Mas a discussão parou e novamente não foi definido nada em relação a criação do CFJ.


O ministro do trabalho que estava em exercício em 2004, Ricardo Berzoini, afirmou que, "O conselho poderá inclusive proteger, de forma indireta, o próprio jornalista, hoje sujeito a demissão sumária caso se recuse a seguir ordens superiores, mesmo as antiéticas ou destinadas a produzir reportagens falsas ou parciais".

O CFJ e a não obrigatoriedade do diploma de jornalismo

Em 2009, o STF decidiu pela não obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Então, como criar um Conselho para uma profissão que não se exige o diploma? Um dos argumentos usados pelo Ministro Gilmar Mendes é de que o jornalista não oferece risco à sociedade, por isso não precisa de um curso preparatório. Para o STF a exigência do diploma é uma forma de tirar a liberdade de expressão da sociedade.


Muitas são as opiniões e os argumentos sobre a criação do CFJ. E novamente, o futuro dos jornalistas está nas mãos dos políticos que irão decidir a favor ou contra a criação do CFJ.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O Jornalismo e a Ética


A suspensão do humorista Rafinha Bastos da bancada do programa CQC foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais e nos sites de notícias nas últimas semanas. De acordo com informações divulgadas na internet, a emissora Band decidiu tirar o humorista do ar após a repercussão negativa de uma piada feita por ele sobre a gravidez da cantora Wanessa Camargo. “Eu comeria ela e o bebê”, afirmou Rafinha Bastos. No primeiro programa após o episódio, o humorista foi substituído por Monica Iozzi. De acordo com a emissora, Rafinha ficará fora do programa nas próximas semanas.

Assista o vídeo do momento em que Rafinha Bastos faz a piada com Wanessa.


Rafinha Bastos é formado em jornalismo e já trabalhou na Rede Manchete e na RBS TV. Atualmente é um dos apresentadores do programa jornalístico CQC.
Não é a primeira vez que o humorista faz piadas de mau gosto. No dia 29 de agosto Rafinha pediu desculpas ao vivo para Daniela Albuquerque após chamar a apresentadora da Rede TV de cadela.


Possível Demissão

Circula na internet a informação de que Rafinha Bastos pediu demissão da Band. A emissora ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto e o destino do humorista ainda é incerto.

O jornalismo e a Ética

Mas, onde fica a ética jornalística nesse caso? Conversamos com o advogado e professor de ética, Breno Inácio, sobre o caso do humorista Rafinha Bastos e a ética no jornalismo.

Breno Inácio
JC: Que tipo de punição o Rafinha Bastos pode sofrer? Por ele ser jornalista, ele pode sofrer uma punição diferente?

Breno Inácio: Aqui não se trata exatamente de uma punição. A emissora para a qual ele trabalha, assim como deve fazer em relação a qualquer de seus profissionais, deverá avaliar, diante do caso concreto, qual a melhor atitude a ser adotada. Em relação à eventuais prejuízos causados à pessoa ofendida, apenas esta poderá reclamar qualquer reparação, podendo para tanto, acionar judicialmente o jornalista buscando contra ele uma indenização por danos morais e, se for o caso, materiais.
 Mas é preciso frisar que não existe uma punição prevista para esta conduta, havendo apenas, a previsão legal de reparação de danos, caso a pessoa ofendida resolva buscar tal satisfação.

JC: A suspensão do Rafinha Bastos pode ser considerada censura?

Breno Inácio: Em hipótese alguma. Tecnicamente o termo censura significa uma avaliação prévia de determinado conteúdo, com a proibição de sua veiculação, em razão da avaliação feita acerca do mesmo. Isto quer dizer que se pratica a censura quando se analisa antecipadamente a noticia a ser veiculada e se proíbe sua veiculação, em razão de seu conteúdo.
 Neste caso, o que houve foi uma avaliação posterior, feita pela própria empresa da qual ele é empregado e que pode, sem dúvida tomar tal medida contra ele, quando verificado que sua conduta profissional, ou até mesmo pessoal, pode violar princípios éticos da empresa, ou prejudicar a imagem da mesma.

JC: A proposta da criação de um Conselho Federal de Jornalismo já esteve em discussão diversas vezes. O primeiro projeto foi encaminhado ao Congresso Nacional em 1965. O Conselho seria um órgão para orientar, disciplinar e fiscalizar a profissão. O medo é que o Conselho pudesse censurar o exercício da profissão. Até que ponto o Conselho poderia interferir na liberdade do jornalista?

Entenda o que é o Conselho Federal de Jornalismo


Breno Inácio: Ainda se verifica um temor, plenamente compreensível, da volta das atividades de censura. Mas nem por hipótese, quando falo em Conselho Federal do Jornalismo, imagino que estaria entre suas atribuições censurar algum profissional, mas sim fiscalizar as condutas violadoras da ética profissional, no sentido de buscar sempre orientar os profissionais, advertindo-os quando necessário e em casos extremos, de profissionais que sejam contumazes em cometer crimes no exercício de sua atividade, que sejam contumazes em desrespeitar os direitos dos outros cidadãos, excluí-los dos quadros da profissão de jornalista. Todavia, isto não se vê possível hoje, depois que o Supremo Tribunal Federal brasileiro decidiu, equivocadamente, na minha opinião, pela desnecessidade de diploma para o exercício da atividade jornalística. Veja-se, que mesmo que houvesse um órgão capaz de fiscalizar o profissional a ponto de expulsar alguém da atividade profissional de jornalismo, isso não retiraria deste indivíduo expulso o direito de manifestar sua opinião, que é direito a todos garantido pelo artigo 5º inciso IV da Constituição Federal e que é diferente da atividade jornalística. Verifica-se então, aqui, um problema conceitual, que confunde a liberdade de manifestação do pensamento como exercício da atividade jornalística.

JC: Em junho de 2009 ficou estabelecido a não-obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão. O fato da não exigência do diploma para o exercício da profissão jornalista faz com que cada vez mais profissionais deixem de cumprir a ética profissional?

Breno Inácio: Acho que o descumprimento de regra ética passa necessariamente pela má formação dos indivíduos, tanto da educação básica e familiar, como da formação acadêmica do nível superior que deve primar pela orientação das noções éticas. Uma boa formação é um grande começo para o respeito aos direitos e às liberdades individuais no Estado Democrático de Direito.


terça-feira, 6 de setembro de 2011

O jornalista e o tempo


Imagem da Internet
O tempo acompanha o jornalista por quase toda sua carreira. Para os focas, jornalistas novatos, o tempo é um inimigo. Todos os dias é uma batalha contra o tempo, apurar, redigir, revisar, sempre com um relógio ao lado, para, ao fim do dia entregar a reportagem pronta, antes do fechamento do jornal. Mas com o passar do tempo, o tempo, deixa de ser um inimigo para o jornalista, e torna-se um aliado. Tereza Leite é jornalista, tem 31 anos de profissão e já trabalhou em jornal impresso, televisão e assessoria de comunicação. Para ela, “o tempo é um forte aliado para o crescimento profissional, quando de fato buscamos esse crescimento. Por melhor que seja o jornalista, com o passar do tempo ele vai se tornando ainda melhor”. Existem algumas coisas, que o jornalista só aprende com o tempo. “Experiência, maldade, senso mais apurado de avaliação. A gente deixa de ser apenas um profissional que reproduz o que o entrevistado diz (ou que a assessoria de comunicação envia) para prestar um serviço de fato para a sociedade”, destaca Tereza Leite. Após 31 anos de profissão, Tereza aprendeu com o tempo, ele não faz milagres.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Jornalista em Construção Reconstruído


A partir desse semestre o blog vai ganhar uma nova abordagem. Agora, a autora do blog (eu) não é mais fonte das matérias publicadas aqui. O foco agora é o estudante e o curso de jornalismo. As fontes para o blog serão: alunos, professores, profissionais que já estão atuando na área, etc... O motivo dessa reconstrução é que, nesse semestre eu faço a disciplina de webjornalismo, por isso, eu preciso produzir um blog de notícias.
Bom, é isso. O Jornalista em Construção está Reconstruído!

domingo, 1 de maio de 2011

Telejornalismo

Nesse semestre eu faço a disciplina de telejornalismo. E no meu trabalho interdisciplinar tenho que produzir um telejornal de 10 minutos. O telejornalismo é uma coisa muito legal, muito bonita de se ver, mas dá um mega trabalho...
Eu e meu grupo, ao todo cinco pessoas, vamos trabalhar na produção desse telejornal. Já dividimos as tarefas, contamos o tempo do jornal, fizemos um planejamento de datas (que por sinal, já tá todo atrasado). Enfim, produzir um telejornal não é fácil! Nem sei se é dessa maneira mesmo que se faz, só sei que eu e meu grupo vamos ralar muito até o dia da apresentação.

Aproveitando o clima de telejornalismo, navegando na internet, achei um documentário muito interessante: "Os 7 Pecados e o Telejornalismo".
O documentário foi produzido por Rubens Vitti, Luiz Gustavo Spazniani, Mariana Campos, Mirela Leme e Mônica Cuppi. O vídeo faz uma reflexão muito bacana sobre os valores no telejornalismo e os 7 pecados capitais. Ele está disponível no You Tube, é pequeno, tem 12 minutos. Acho que vale a pena assistir!

Segue os links:


É isso...